A construtora é responsável por lidar com o planejamento, a coordenação e a execução das obras. Ela deve acompanhar os processos que envolvem as etapas dos trabalhos para garantir a qualidade técnica e prevenir imprevistos.

Já reparou em quantas etapas compõem o planejamento, execução e monitoramento das obras? Dependendo do porte do projeto, várias equipes podem trabalhar simultaneamente. Por isso, é importante contar com uma empresa para coordenar todas estas atividades.

Cabe a ela identificar cada um dos processos, além de certificar-se de que todas as etapas sejam cumpridas, garantindo o bom andamento da construção.

Qual é o papel da construtora?

A construtora possui incontáveis responsabilidades, dentre elas, a de equilibrar o tripé de prazo, custo e qualidade. Ou seja, ele deve garantir que as obras sejam entregues dentro do prazo estabelecido, cumprindo o orçamento elaborado e com a qualidade esperada.

Apesar de serem vistas como coisas separadas, é importante lembrar que cada ponta desse tripé afeta diretamente a outra. Afinal, um projeto que não respeita prazos custa mais caro. Isso pode fazer com que os profissionais optem por materiais mais baratos e contratações menos capacitadas, impactando o resultado final da obra.

Quais são as responsabilidades da construtora?

1. Estudo de viabilidade

Dentro da fase de planejamento, a primeira tarefa é realizar o estudo de viabilidade. No estudo de viabilidade são analisadas as opções de terreno e projeto disponíveis, para que seja escolhida a melhor opção para o cliente. 

Além disso, é nessa etapa que se deve entender o potencial de retorno financeiro do empreendimento. Dessa forma é possível analisar se sua execução valerá a pena ou não, se prevenindo de projetos com custo-benefício ruins.

2. Estudos preliminares de obras

Durante os estudos preliminares de obras, são alinhadas informações e propostas soluções considerando o local onde a obra será executada.

Unindo esses dados aos dados obtidos no estudo de viabilidade, além do potencial construtivo é possível estabelecer uma previsão do fluxo de caixa da obra.

3. Orçamento e planejamento de obras

Essa é uma etapa desafiadora, mas que, com as ferramentas corretas aliadas ao conhecimento, consegue garantir o sucesso da obra. 

Isso porque é durante o planejamento que ocorre a organização dos processos, o levantamento de quantitativos, estudo dos custos diretos e indiretos, além da elaboração dos cronogramas físico e financeiro.

4. Gestão da mão de obra

Quanto maior é a obra, maior é a necessidade de equipes grandes e diversificadas. O papel da construtora é garantir que todos os colaboradores estejam alinhados e tenham acesso às informações que precisam para tomar boas decisões.

Um bom gestor deve ser capaz de motivar e engajar suas equipes, certificando-se de que todos compreenderam qual é o objetivo final. Além disso, ele também precisa prezar pela qualidade e produtividade das execuções, sem descuidar da geração de resíduos.

5. Administração econômica

Já reparou quanto dinheiro as obras movimentam? Contratação de funcionários, compras de materiais, aluguel de equipamentos, taxas e impostos são alguns exemplos dos gastos que envolvem as atividades da construção.

Por isso, a construtora administrar a quantificação, compra, recepção, estocagem e aplicação dos materiais. Através das práticas de administração econômica, consegue reduzir o desperdício e desenvolver uma gestão de compras mais eficiente.

6. Administração financeira

É através dos dados obtidos na gestão financeira que o gestor identifica os limites financeiros que, por sua vez, determinarão a projeção para os limites econômicos.

7. Segurança 

A preocupação com a segurança deve aparecer no topo da lista. Cabe a construtora garantir a segurança para seus colaboradores, da estabilidade da obra e da edificação futura e para os futuros usuários daquela construção.

Para isso, além de seguir todas as normas de qualidade ele também pode utilizar recursos como a Análise Preliminar de Risco, Ficha de Verificação de Serviço,  Diálogo diário de segurança, entre outros.

8. Cronogramas

Uma gestão eficiente deve ser capaz de cumprir os prazos estabelecidos durante a fase de planejamento. Contudo, como fazer isso quando ocorrem imprevistos? Através da gestão de obras!

Com o monitoramento diário é possível identificar riscos e prevenir erros que podem impactar todo o andamento da obra. Além disso, garante que os prazos de cada etapa sejam cumpridos, impedindo que um atraso gere um efeito dominó gigantesco.

Referência: https://maiscontroleerp.com.br/